À TSF, José Abraão apela a que o Executivo “olhe para este edifício a partir das bases sólidas que são os alicerces e não apenas para o topo”
O secretário-geral da Fesap, José Abraão, pede ao Governo que não deixe ninguém para trás na revisão dos salários dos dirigentes da Administração Pública.
“O Governo, se quer mexer nesses limites e se quer mexer no que diz respeito àquilo que considera ser o coração e o cérebro da Administração Pública, não se limite não ao setor empresarial Público nem ao setor das empresas públicas. O Governo, e já o dissemos várias vezes, devia ter a preocupação e, aproveitando essa oportunidade, de valorizar os dirigentes de primeiro grau, segundo grau, terceiro grau da administração pública, em geral, que em muitos casos, alterando o estatuto do pessoal dirigente, tendo em consideração o princípio da competência, e os seus salários”, disse José Abraão à TSF.
Por isso mesmo, o sindicalista apela ao Governo para que não comece a construir a casa pelo telhado.
“Faz todo o sentido, aproveitando esta oportunidade, é o apelo que fazemos ao Governo, é que olhe para este edifício a partir das bases sólidas que são os alicerces e não apenas para o topo, porque se pretende apenas e só acomodar um estatuto do pessoal dirigente, um estatuto para o secretário-geral, que é muito importante não temos sequer a menor dúvida, mas o problema, em muitos casos, eventualmente poderá estar nos limites porque há coisas que não são sequer compreensíveis. Mas, como digo, tem de se olhar para todos e não apenas para alguns. Como sempre, a Fesap está disponível a todo o momento para a negociação de um estatuto novo para o pessoal dirigente e para que se possa fazer outro sentido, se recrutem os melhores e se retenha competência”, considera José Abraão.
O ministro da Presidência anunciou esta quarta-feira que o Governo quer avançar neste semestre com uma revisão dos atuais regimes de vencimento da Administração Pública para “preservar a competitividade e a atratividade da função de dirigente público”.
Ouvido de manhã no parlamento na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse que o Governo defende que haja salários no Estado que possam ser superiores ao do primeiro-ministro e revelou que o executivo “tomará iniciativas nesse sentido”, para garantir a “coerência dos seis regimes atuais de vencimentos na Administração Pública”.
tsf.pt
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