Fesap valoriza revisão do acordo mas considera insuficiente aumento de 1%
A Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) valorizou hoje que o Governo tenha revisto o acordo assinado em outubro com os sindicatos da UGT, propondo um aumento salarial intercalar de 1%, mas considerou a medida insuficiente.
“À luz do acordo celebrado, as medidas são valorizáveis”, disse aos jornalistas o líder da Fesap, José Abraão, no final de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa.
No entanto, o sindicalista acrescentou que, face ao desvio verificado na inflação em 2022, de 7,4% para 7,8%, “a Fesap sempre defendeu que qualquer correção tinha de ser acima do desvio que se verificou”.
Para a Fesap, as medidas são por isso “insuficientes”, sobretudo “depois de dez anos de paragem de aumentos salariais e de aumentos ridículos de 0,3% e de 0,9% e tendo em consideração a enorme inflação e o aumento dos preços dos bens de primeira necessidade”.
“Dissemos mais uma vez ao Governo que esta correção é bem vinda, é por nós valorizável, mas efetivamente considerando os bons resultados da economia em 2022, sempre dissemos que se podia ir mais além”, reforçou, referindo que a próxima reunião com o executivo está marcada para 05 de abril.
Sobre o aumento do subsídio de alimentação, de 5,20 euros para seis euros, José Abraão considerou que vai ao encontro do que era a proposta da Fesap, defendendo tratar-se de um aumento “significativo”.
A secretária de Estado da Administração Pública recebeu hoje na Presidência do Conselho de Ministros o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), a Frente Comum e a Fesap, no âmbito da discussão das medidas de atualização do rendimento dos trabalhadores e do desenvolvimento de carreiras.
O Governo apresentou a proposta de aumento salarial intercalar de 1% e a subida do subsídio de alimentação para seis euros, medidas que já tinham sido anunciadas na sexta-feira pelo ministro das Finanças, Fernando Medina.
Segundo um comunicado da Presidência do Conselho de Ministros, o aumento do subsídio de refeição, com aplicação a partir de abril, terá um custo acrescido de 118 milhões de euros.
O Governo propôs ainda que os trabalhadores que tenham, cumulativamente, 18 ou mais anos de exercício de funções na carreira, que abranjam os períodos de congelamento compreendidos de 2005 a 2007 e de 2011 a 2017, “terão uma redução no montante de pontos necessário para subida do posicionamento remuneratório obrigatório, passando de 10 para seis pontos”.
Esta redução é aplicável uma única vez a cada trabalhador, a partir de 2024.
Esta medida, bem como a revisão do sistema de avaliação de desempenho (SIADAP), começam a ser discutidas com os sindicatos em maio, segundo o Governo.
In Economia ao Minuto
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |